Enfermedades Parasitárias de Peixes

Autores/as

  • Eduardo Makoto Onaka
  • Falvio Ruas de Moraes

Resumen

No Brasil, existem poucos profissionais trabalhando no campo da Parasitologia e Patologia de Peixes, os quais dificilmente podem atender a demanda existente e que tende a se ampliar. Há, portanto, necessidade de divulgação de medidas preventivas e também de orientação quando da aplicação de quimioterápicos, pois erros de dosagem podem comprometer seriamente o plantel. PRIETO et al . (1994) idealizaram uma chave de diagnóstico diferencial com 49 espécies de parasitos de peixes de água doce em Cuba. CECARELLI et al. (1990) e FIGUEIRA & CECCARELLI (1991) relataram algumas doenças parasitárias ocorridas no CEPTA em Pirassununga, São Paulo.

BÉKÉSI (1992) demonstrou que cerca de 83% das enfermidades de peixes são parasitárias e relatou algumas parasitoses de peixes brasileiros, principalmente da região norte do Brasil. MARTINS & ROMERO (1996) e MARTINS et al. (1995a,b;

1999a,b) observaram importantes alterações em peixes de criações parasitados por mixosporídeos e por helmintos monogenéticos. Bacterioses, viroses e micoses, assim como doenças da esfera nutricional e outras ocorrem em percentual marcadamente menor e, assim como as parasitoses, na grande maioria dos casos estão associadas a condições estressantes que deprimem os mecanismos de defesa dos hospedeiros.

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