Citación:
Feitosa-Lopes LG, da Silva-Sobrinho AC, da Silva-Rodrigues G, Sousa-de Araújo RH, de Lima-Silva A,
Souza-Marques MJ, et al. Ativos na terceira idade: Validação e usabilidade de um aplicativo móvel
para o Programa Academia da Cidade e Saúde. Univ. Salud. 2024; 26(3):C19-C29. DOI
https://doi.org/10.22267/rus.242603.337.
Introdução: O envelhecimento associado a uma má qualidade de vida contribui para o
desenvolvimento de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs). As DCNTs são uma das principais causas de
mortalidade mundial.
Objetivo: Validar o conteúdo e a usabilidade do App “Ativos na terceira idade” para
profissionais e usuários do Programa Academia da Cidade e Saúde/ Programa Academia da Saúde (PACID/PAS).
Materiais e Métodos: Estudo exploratório realizado entre março de 2021 e janeiro de 2022 em
quatro polos de academias de uma cidade do interior de Pernambuco. Participaram dez usuários (maiores de 60
anos), dez profissionais e dez juízes. Foram utilizados os instrumentos SUS, SAM e IVC para validação.
Resultados: O SAM global foi de 87,04%, considerado material superior. Todos os itens
obtiveram IVC ≥ 0,80, com média global de IVC de 0,94. A usabilidade pelos usuários foi de 76,75% e pelos
profissionais de 84,5%.
Conclusão: O App “Ativos na terceira idade” apresentou parâmetros satisfatórios de
usabilidade e validade de conteúdo para uso no PACID/PAS.
Palavras chave: Exercício físico; Idosos; Saúde; Estudo de validação; Design centrado no
usuário. (Fonte: DeCS, Bireme).
Introducción: El envejecimiento asociado a una mala calidad de vida contribuye al desarrollo
de Enfermedades Crónicas No Transmisibles (ENT). Las ENT son una de las principales causas de mortalidad en
todo el mundo.
Objetivo: Validar el contenido y la usabilidad de la App “Activos en la Tercera
Edad” para profesionales y usuarios del Programa Academia da Cidade e Saúde/Programa Academia da
Saúde (PACID/PAS).
Materiales y Métodos: Estudio exploratorio realizado entre marzo de 2021 y enero de 2022 en
cuatro gimnasios de una ciudad del interior de Pernambuco. Participaron diez usuarios (mayores de 60 años),
diez profesionales y diez jueces. Fueron utilizados os instrumentos do SUS, SAM E IVC para la validación.
Resultados: La SAM global fue de 87,04%, considerado material superior. Todos los ítems
obtuvieron un CVI ≥ 0,80, con un CVI medio global de 0,94. La usabilidad para los usuarios fue del 76,75% y
para los profesionales del 84,5%.
Conclusión: La App “Activos en la Tercera Edad” presentó parámetros satisfactorios
de usabilidad y validez de contenido para su uso en PACID/PAS.
Palabras clave: Ejercicio físico; Adulto mayor; Salud; Estudio de validación; Diseño centrado
en el usuario. (Fuente: DeCS, Bireme).
Introduction: Aging, when associated with poor quality of life, contributes to the
development of Non-Communicable Diseases (NCDs). NCDs are among the leading causes of mortality worldwide.
Objective: To validate the content and usability of the "Active in Old Age" app for
professionals and users of the Academia da Cidade e Saúde/Academia da Saúde Program (PACID/PAS).
Materials and Methods: An exploratory study conducted between March 2021 and January 2022 in
four gyms from a city in the interior of Pernambuco, Brazil. The study included ten users (aged 60 years or
older), ten professionals, and ten evaluators. The SUS, SAM, and CVI instruments were used for validation.
Results: The overall SAM score was 87.04%, categorizing the material as superior. All items
achieved a CVI ≥ 0.80, with a global average CVI of 0.94. Usability scores were 76.75% for users and 84.5% for
professionals.
Conclusion: The "Active in Old Age" app demonstrated satisfactory parameters for usability
and content validity, making it suitable for use in PACID/PAS.
O envelhecimento associado a uma má qualidade de vida, consumo de álcool, tabagismo e inatividade física
contribui para o desenvolvimento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs)1. As DCNTs são doenças de longa duração e progressão geralmente lenta, que incluem
condições como hipertensão arterial, diabetes mellitus, doenças cardiovasculares, câncer, doenças
respiratórias crônicas e obesidade. Elas são diretamente relacionadas a fatores de risco modificáveis, como
o sedentarismo, alimentação inadequada, tabagismo e consumo excessivo de álcool. Mundialmente, as DCNTs
englobam sete dos dez principais motivos que levam os indivíduos a óbito2 o que impacta diretamente na qualidade de vida e gera uma sobrecarga
significativa nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), além de aumentar os custos com assistência médica e
previdência social3.
A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e a Diabetes Mellitus (DM) são dois exemplos que fazem parte das
DCNTs e são consideradas problemas de saúde pública no Brasil e no mundo4. A inatividade física, combinada à obesidade, e a uma má alimentação, com alta
ingestão de sódio e açúcar, são encarados como fatores importantes para o desenvolvimento de DCNTs5,6. Indivíduos fisicamente inativos apresentam um
risco 20% a 30% maior de mortalidade quando comparados aos que praticam atividades físicas7.
No que concerne às ações fundamentais para o controle dos níveis pressóricos da HAS, DM e outras DCNTs, são
as medidas imprescindível para o controle dessas condições que incluem a adesão ao tratamento farmacológico,
a prática regular de atividade física e adotar uma dieta saudável, rica em verduras, legumes, frutas, baixa
ingesta de carboidratos simples e sódio8.
Em suas diretrizes, a Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS) priorizou a atividade física, com os
envios financeiros e vigilância dessas ações por meio de acordos com universidades no Brasil e no
exterior9,10. Em 2011, foi instituído pelo
Ministério da Saúde (MS) o Programa Academia da Saúde (PAS) pela Portaria n.º 719/2011, cuja finalidade é
garantir a promoção à saúde, introduzindo nos espaços públicos estruturas que garantam a prática de
exercícios físicos dotados de aparelhamentos e profissionais habilitados com o objetivo de garantir uma
melhor qualidade de vida para toda população11. Além disso, o
emprego das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) tem sido uma estratégia importante para apoiar
esses programas, permitindo o monitoramento contínuo dos participantes, a coleta de dados em tempo real e a
comunicação eficaz entre os profissionais de saúde e os usuários. O uso das TICs facilita o acompanhamento
dos resultados e a adaptação das intervenções, contribuindo para maior adesão às práticas de promoção da
saúde e melhorando os resultados gerais dos programas, como o PAS11.
As TICs, além de facilitarem a disseminação de informações, desempenham um papel crucial na integração das
práticas de saúde, possibilitando uma maior abrangência no cuidado à saúde12. Um aspecto fundamental para garantir o sucesso de programas como o Programa
Academia da Saúde é o monitoramento constante dos participantes, o que pode ser amplamente facilitado pelas
TICs11. O uso das TICs permite não apenas uma coleta de dados
mais ágil e precisa, mas também o acompanhamento contínuo da evolução dos usuários, garantindo uma
intervenção mais eficiente e personalizada. Para o público da PAS, composto em sua maioria por idosos com
Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs), o monitoramento por meio das TICs é essencial para promover uma
adesão mais eficaz às práticas de saúde, identificar precocemente potenciais riscos e ajustar o plano de
cuidados conforme necessário12. Além disso, as TICs favorecem a
comunicação entre profissionais e usuários, permitindo um suporte contínuo e personalizado, o que é
especialmente importante para uma população que pode apresentar limitações físicas ou dificuldade de
locomoção, como os idosos11.
Vários aplicativos têm sido desenvolvidos e empregados na área de educação em saúde, oferecendo ferramentas
eficazes para melhorar o conhecimento e o engajamento dos usuários em práticas de autocuidado12. Aplicativos como "Minha Saúde," voltado para o acompanhamento de
condições crônicas, e "Vida Saudável," que promove hábitos de vida saudáveis por meio de dicas de nutrição e
exercícios, são exemplos de como as TICs podem ser aplicadas para educação em saúde. Além disso, plataformas
como o "Health Buddy" e o "Cuidar+" são focadas na educação de pacientes sobre doenças específicas,
oferecendo informações personalizadas, lembretes para medicamentos e monitoramento de sinais vitais. Esses
aplicativos ajudam a melhorar a adesão ao tratamento, a capacitação do paciente e a comunicação entre
usuários e profissionais de saúde, demonstrando o grande potencial das TICs em promover uma saúde mais
acessível e personalizada12.
O App, compatível com dispositivos Android, permite que os profissionais acompanhem dados dos
alunos e registrem atividades de saúde, como circunferência da cintura, pressão arterial, glicemia, força
muscular, capacidade cardiorrespiratória e qualidade de vida. Além disso, inclui um game para incentivar a
adesão aos hábitos saudáveis e envio de lembretes com base em evidências científicas.
Este estudo visa validar o aplicativo "Ativos na Terceira Idade", desenvolvido para favorecer a
troca de informações, interações e experiências entre idosos, com foco específico nos participantes do
Programa Academia da Cidade e Saúde (PACID) e PAS. O aplicativo busca conscientizar os usuários sobre a
importância da atividade física regular e a mudança de hábitos de vida, contribuindo para uma maior adesão e
frequência no programa, em um município do interior de Pernambuco (Brasil), onde foi realizada a validação.
A validação do protótipo é importante, pois o grau de acessibilidade do App interfere na forma como
os usuários se relacionam com ele, ou seja, o usuário deve ser atendido de maneira rápida, com eficiência e
sem defeito de programação13. O processo envolve uma equipe
multidisciplinar das áreas de saúde e programação, visando minimizar falhas e aperfeiçoar a usabilidade do
aplicativo14,15.
Dessa forma, este estudo tem como objetivo validar, em termos de conteúdo e usabilidade, o App
"Ativos na Terceira Idade", voltado para profissionais e usuários do PACID/PAS, no contexto do
município do interior de Pernambuco.
O desenho do estudo trata-se de um estudo exploratório de validação de conteúdo e usabilidade de um
aplicativo móvel direcionado a profissionais e usuários de programas de saúde para idosos, realizado em
polos de academias de uma cidade do interior de Pernambuco-Brasil.
Este é um estudo exploratório que foi desenvolvido no período de março de 2021 a janeiro de 2022, tendo como
foco a validação de conteúdo do instrumento de coleta de dados presente em um App inserido no
PACID/PAS de uma cidade do interior de Pernambuco que conta com quatro polos de academias atuantes.
Participaram do processo de validação três grupos, que responderam às perguntas organizadas que nos
proporcionou conhecer a responsividade do sistema. Eles foram informados da garantia de anonimato e
possibilidade de retirar-se da pesquisa a qualquer momento. Os grupos que integralizaram a pesquisa foram
juízes, profissionais e usuários idosos das academias. Para controle de viés foi realizado um grupo
controle.
Foram usados três instrumentos para validação: o System Usability Scale (SUS), o Suitability
Assessment of Materials (SAM) e o Índice de Validade de Conteúdo (IVC): O SUS foi respondido por
usuários e profissionais da PACID/PAS, enquanto o SAM e o IVC foram respondidos apenas pelos juízes16,17. Na literatura, não há uma norma
estabelecida no que se refere aos critérios para a definição de um juiz, profissionais ou usuários, e nem
consenso em relação à quantidade necessária de pessoas inseridas nesta etapa18. Existem recomendações divergentes quanto ao número de juízes necessários para
uma validação, variando entre cinco e vinte juízes. Além disso, a classificação e seleção da escolha leva em
conta a formação, a qualificação e a disponibilidade dos profissionais19-21.
Foram escolhidos dez usuários de forma aleatória, número esse capaz de analisar a validação e usabilidade de
aplicativos móveis, todos com idade a partir de 60 anos, frequentadores do PACID/PAS, e dez professores do
mesmo programa. Justificou-se a escolha de idosos a partir de 60 anos, pois esta faixa etária é comumente
usada em estudos de saúde pública e são os maiores frequentadores destes estabelecimentos, especialmente em
projetos voltados ao envelhecimento ativo. Não foi definida uma idade limite para inclusão, mas foram
considerados os desafios potenciais que o uso de tecnologia pode apresentar para essa população mais idosa,
especialmente acima de 75 anos. Foram incluídos idosos que tivessem familiaridade com smartphones, enquanto
aqueles com dificuldades cognitivas ou motoras graves que impedissem o uso do aplicativo foram excluídos.
Ambos os grupos foram abordados presencialmente nos polos das academias20-22.
Estes grupos responderam o instrumento SUS que no final de cada item avaliativo contou com um espaço para as
possíveis sugestões. Quanto aos juízes, foi enviado convite por e-mail após a avaliação do
Currículo Lattes por meio da Plataforma do CNPq a partir dos seguintes critérios: ter formação na
área de desenvolvimento de software voltado para a área de saúde, ter formação mínima de
especialista, publicar e/ou pesquisar sobre e-Health, e ter conhecimento metodológico sobre a
construção de instrumentos e escala20-22.
Após o convite, consolidou-se comunicação com os dez juízes escolhidos via endereço eletrônico, pelo qual
foram encaminhados os instrumentos SAM e IVC elaborados por meio do Microsoft Forms, que no final
de cada item avaliativo contou com um espaço para as possíveis sugestões dos especialistas. Todos os
participantes da pesquisa assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e receberam uma
carta convite explanando a intenção do estudo23. Após os
critérios acima mencionados, outros fatores foram considerados para a seleção TIC dos especialistas, tais
como: para os que tinham doutorado foi atribuído 03 pontos; mestrado 02 pontos; mestre com dissertação
pertinente na área (saúde coletiva ou tecnologia da informação e comunicação) 01 ponto; pesquisa com
publicação na área saúde coletiva ou TICs 02 pontos; artigo científico publicado na área 02 pontos e
experiência profissional na área afim (mínimo de um ano) 01 ponto24.
Para minimizar o viés na seleção dos participantes, foi utilizada uma amostra aleatória para os usuários
idosos, e os juízes foram selecionados com base em critérios rigorosos e pontuações estabelecidas pelo
“The Fehring Model”. Além disso, foi mantida a confidencialidade dos participantes e assegurada a
anonimização dos dados para evitar qualquer influência dos avaliadores nos resultados25.
Sobre os instrumentos utilizados, o SAM é um instrumento americano composto de checklist que tem a
finalidade de analisar 22 itens agrupados em 6 grupos de avaliações principais, sendo eles: conteúdo,
compreensão do texto, ilustrações, apresentação, adaptação cultural e motivação. São pontuados em uma escala
de 0 a 2, na qual 2 sugere uma avaliação considerada ótima, 1 adequado e 0 não adequado - logo, a maior
pontuação total possível será de 44 pontos. Posteriormente, esses valores julgados por cada item são somados
e divididos pelo total de pontos que se pode alcançar, que é 44, e multiplicado por 100, que se refere a cem
por cento da totalidade de pontos. É considerado um material não adequado (0% - 39%), adequado (40% - 69%)
ou superior (70% - 100%)26,27.
O IVC é uma ferramenta que mede a proporção quanto à concordância de um determinado instrumento tecnológico
isoladamente e/ou em sua plenitude analisado por um comitê de especialistas por meio da escala do tipo
Likert28. As medidas de valorização que compõem a escala
de Likert são: 1 - Inadequado; 2 - Parcialmente adequado; 3 - Adequado e 4 - Totalmente adequado,
que observam o nível de relevância/representatividade do instrumento29.
Para se analisar o grau de concordância de cada item o cálculo do IVC se deu da seguinte forma: para cada
item pontuado 3 e 4 recebeu-se 1 ponto, que foi somado e dividido pela quantidade de juízes que responderam
o IVC e para se analisar o sistema como um todo, ou seja, a média global, somou-se todos os resultados do
IVC e dividiu-se pela quantidade de perguntas respondidas. O resultado final de validação do App é
considerado um conteúdo excelente se atingir ≥0,78% na média global, IVC entre 0,60 e 0,77 bom, e IVC <
0,59 ruim. Portanto, IVC que apresentasse uma pontuação menor que 0,78% deve ser revisado e/ou excluído, bem
como os itens que foram pontuados com 1 e 224.
A usabilidade do sistema foi realizada por meio da utilização do SUS, executada com a escala de
Likert. Trata-se de um questionário em inglês que foi traduzido para a língua portuguesa e
organizado em fases que podem ser conhecidas pela obra de Tenório et al30. Foi criado pelo John Brooke no ano de 1986, e pode ser utilizado para analisar
itens, funções, websites, software, dentre outros. Esse teste trata-se de uma análise qualitativa
para enfatizar o quanto é fácil o software na percepção dos usuários24.
A ferramenta é composta por 10 questões, com 5 possíveis respostas que possui a seguinte legenda; 1 -
Discordo plenamente; 2 - Discordo; 3 - Nem concordo nem discordo; 4 - Concordo e 5 - concordo plenamente. O
SUS é considerado um instrumento confiável e eficaz para medir a usabilidade de um serviço, além de ser
gratuito e fácil de ser aplicado, pois as perguntas são objetivas e diretas. Por essa razão, tornou-se um
instrumento amplamente utilizado por pesquisadores e referenciado por muitas pesquisas12,31.
Para realizar o cálculo do SUS, leva-se em consideração as 10 afirmativas - das afirmações que são ímpares
(1, 3, 5, 7, 9) devem-se subtrair 1 da pontuação que o avaliador responder, e para as que são pares (2, 4,
6, 8, 10) subtrai-se 5. Por fim, soma-se todos os números e multiplica-se pela constante 2,5 para atingir o
valor global que vai de 0 a 100 (Brooke, 1996)24. Após a
realização dos cálculos do SUS, segundo Bangor et al32,
tem um sistema com 3 usabilidade ruim (<51 pontos), boa usabilidade (>71 pontos), excelente
usabilidade (>86 pontos) e melhor usabilidade alcançada (>91 pontos).
Os protocolos do estudo foram aprovados pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Escola de
Educação Física e Esporte de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EEFERP- USP) - (CAAE:
50813715.0.0000.5208). Todos os aspectos éticos disciplinados pela Resolução 466/12 Ministério da Saúde,
regulamentada pelo Conselho Nacional de Saúde, foram observados e respeitados33.
A análise estatística dos dados coletados foi realizada utilizando o software Statistical Package
for the Social Sciences (SPSS), versão 25.0, que permitiu organizar e tratar os dados
quantitativamente. Os dados foram expressos em medidas descritivas, como média, desvio padrão,
frequência e porcentagem, conforme a natureza das variáveis. Os instrumentos utilizados na coleta de
dados foram o System Usability Scale (SUS), o Suitability Assessment of Materials
(SAM) e o Índice de Validade de Conteúdo (IVC), que foram analisados conforme descrito abaixo.
Para a análise descritiva, a caracterização da amostra foi feita por meio do cálculo de frequências
absolutas e relativas para variáveis categóricas, como o perfil dos participantes (idade, gênero e
experiência profissional no caso dos professores). Para variáveis contínuas, como as pontuações obtidas
nos instrumentos SUS, SAM e IVC, foram calculadas médias e desvios padrão.
Já na análise inferencial, o Índice de Validade de Conteúdo (IVC) foi feita com base na proporção de
concordância para cada item do instrumento, considerando as respostas dos juízes em uma escala K de 1 a
4. A fórmula utilizada para o cálculo foi:
Seguindo os critérios de seleção aleatória dos profissionais segundo os seus currículos, segue abaixo a
classificação da pontuação Tabela 1.
No que se refere ao SAM, foram avaliados os 22 itens agrupados em 6 grupos. No geral, levando em
consideração todas as respostas, o SAM global foi de 87,04%, o que é considerado um material superior.
No IVC, o App foi avaliado levando em consideração dez pontos, são eles: utilidade/pertinência,
consistência, clareza, objetividade, simplicidade, exequibilidade, atualização, vocabulário, precisão e
sequência instrucional de tópicos. Os juízes também designaram, de forma escrita, sugestões a fim de que os
itens pudessem ser melhorados. Nenhum dos itens foi avaliado como inadequado e todos obtiveram IVC ≥ 0,80,
sendo considerado excelente. No parecer final dos 10 pontos avaliados, a média global do IVC foi de 0,94
(Tabela 2).
# Tabela 1.
Pontuação dos juízes conforme os critérios de pontuação de “The Fehring Model”
Juízes
Doutorado
Mestrado
Mestrado + dissertação
Pesquisa + publicação
Artigo publicado
Experiência na área
Total
Juiz 1
0
2
1
2
2
0
7
Juiz 2
3
0
0
2
2
0
7
Juiz 3
3
2
0
0
0
0
5
Juiz 4
0
2
1
2
2
0
7
Juiz 5
0
2
1
2
2
0
7
Juiz 6
3
2
1
2
2
0
10
Juiz 7
0
2
1
2
2
0
7
Juiz 8
0
2
0
0
2
1
5
Juiz 9
0
2
1
2
0
1
6
Juiz 10
0
2
1
2
2
1
8
Pontuação alcançada pelos juízes.
Doutorado (03 pontos).
Mestrado (02 pontos).
Mestrado + Dissertação pertinente na área (saúde coletiva ou tecnologia da
informação e comunicação) (01 ponto).
Pesquisa com publicação na área saúde coletiva ou tecnologia da informação e
comunicação (02 pontos).
Artigo científico publicado na área (02 pontos).
Experiência profissional na área afim (mínimo de um ano) 01 ponto.
É considerado apto aquele que atingir 05 pontos conforme “The Fehring
Model”25.
# Tabela 2.
Distribuição dos Índices de Validação de Conteúdo (IVC) do aplicativo com base na avaliação dos juízes
especialistas
O estudo apresentou sugestões dos juízes para melhorar aspectos relevantes do aplicativo, as quais a equipe
de programação levará em consideração para o aprimoramento dele. Primeiramente, os juízes recomendaram
modificar o padrão de escolha da data de nascimento para torná-lo mais preciso para os usuários. Em relação
à simplicidade, foi sugerido tornar mais intuitivo o recurso que permite inserir a informação de ser
participante ou profissional, a fim de facilitar seu uso. Quanto à exequibilidade, foi relatado que, caso
ocorra demora no cadastro de um usuário, o aplicativo retorna automaticamente à tela inicial antes da
conclusão do processo, o que pode gerar frustração. A falta de objetividade também foi apontada, visto que o
retorno frequente do aplicativo à tela inicial durante a digitação, devido à sincronização, exigia a
reinicialização de todo o processo em andamento.
Sobre a atualização do aplicativo, os juízes destacaram que ela prejudica a experiência do usuário tanto no
momento da entrada no aplicativo quanto ao salvar os dados. Além disso, no campo destinado à inserção de
valores de pressão arterial foi identificado um zero desnecessário à esquerda dos dados da segunda medição,
o que compromete a precisão da informação. A consistência também foi mencionada como um problema, com
relatos de falhas no sistema, como o retorno à tela inicial ao preencher os dados de um participante no
módulo profissional, em vez de direcionar ao detalhamento desse participante. No quesito clareza, embora o
aplicativo apresente boa visualização, alguns recursos, como o detalhamento e a edição de dados dos
participantes, ainda geram dúvidas sobre sua usabilidade.
Foi sugerido tornar mais intuitivo o mecanismo de edição, visto que o arraste lateral para acessar os dados
do usuário não é claro, sendo que botões visíveis poderiam melhorar a experiência. Além disso, o aplicativo
contém perguntas similares e textos longos, o que poderia ser corrigido com a adição de um padrão de cores
para indicar a mudança de pergunta, facilitando a navegação do usuário. Outra questão levantada foi a
segurança na sequência instrucional dos tópicos, especialmente na tela de login, que atualmente requer
apenas o CPF e a data de nascimento, dados facilmente acessíveis. Os juízes sugeriram a implementação de um
sistema de login mais seguro, como o uso de nome de usuário e senha, para proteger as informações sensíveis
dos usuários. Adicionalmente, após o cadastro, algumas funcionalidades não estavam claras, o que indica a
necessidade de descrições mais detalhadas após as etapas iniciais.
Por fim, o vocabulário utilizado no aplicativo foi considerado de fácil compreensão, embora tenham sido
observados alguns erros de digitação. Essas sugestões são fundamentais para o aprimoramento do aplicativo,
visando oferecer uma melhor experiência de uso e maior segurança para os usuários
Quanto ao SUS - para obtenção da média final, multiplica-se o valor encontrado por 2,5. Logo, a média da
usabilidade pelos usuários foi de 76,75%, sendo considerado de boa usabilidade pelos usuários e a média
final dos profissionais foi de 84,5%, o que consiste em excelente usabilidade, conforme apresentado e
detalhado na Tabela 3.
# Tabela 3.
Análise da usabilidade realizada por usuários e profissionais do Programa Academia da Cidade e Saúde
(Jorge, Costa, Carvalho et al, 2020)
Alternativas
Itens
Nº Usuários
%
Nº Profissionais
%
1
Eu acho que gostaria de usar esse sistema com frequência
32
10,42
39
11,54
2
Eu acho o sistema desnecessariamente complexo
24
7,82
35
10,36
3
Eu achei o sistema fácil de usar
30
9,77
33
9,76
4
Eu acho que precisaria de ajuda de uma pessoa com conhecimentos técnicos para usar
o sistema
26
8,47
22
6,51
5
Eu acho que as várias funções do sistema estão muito bem integradas
33
10,75
40
11,83
6
Eu acho que o sistema apresenta muita inconsistência
33
10,75
37
10,95
7
Eu imagino que as pessoas aprenderão como usar esse sistema rapidamente
32
10,42
34
10,06
8
Eu achei o sistema atrapalhado de usar
38
12,38
38
11,24
9
Eu me senti confiante ao usar o sistema
31
10,1
40
11,83
10
Eu precisei aprender várias coisas novas antes de conseguir usar o sistema
Esta pesquisa visa validar por conteúdo e usabilidade o App “Ativos na terceira idade” direcionado
para os profissionais e usuários do PACID/PAS. Neste contexto a tecnologia já é uma realidade instalada no
Sistema Único de Saúde (SUS), a exemplo do SUS eletrônico (e-SUS), que é um mecanismo tecnológico que foi
implantado e que visa reestruturar os sistemas de informação em saúde, garantindo que os dados de saúde
sejam simultâneos nos diferentes níveis de atenção oferecidos, possibilitando agilidade e informação
precisa34.
O uso de Apps é crescente no Brasil e no mundo e possui dentre as muitas finalidades, acompanhamento de
saúde e qualidade de vida. O sistema operacional varia entre Android e IOS. Além disso, rompe as
limitações referentes à mobilidade, estando com o usuário 24 horas por dia35-37.
O levantamento do relatório anual State of Mobile 2021, da consultoria em análise de dados
App Annie mediu o crescimento dos Apps em dispositivos com o sistema iOS e
Android, em diferentes países das Américas, Ásia e Europa. Nas Américas, o Brasil lidera em
crescimento de downloads, à frente de países como México, Argentina, Canadá e Estados Unidos. Além
disso, o total de downloads destes Apps cresceu 45% no Brasil, comparado com 2019 (204
bilhões/2019). O número é maior do que a alta mundial, que foi de 30% a 40%. O uso de dispositivos móveis
avançou três anos em apenas um, ao longo de 2020, considerando horas gastas, consumo via Apps e investimento
em mídia38.
A população idosa vem aderindo de forma positiva ao uso de App nas suas atividades diárias, e
alguns são criados especificamente para esse público que responde satisfatoriamente ao uso. E unem o elo
profissionais de saúde ou da gerontologia e usuário39.
Esses dados destacam a crescente inserção dos idosos no mundo digital, reforçando a importância de
desenvolver soluções tecnológicas que atendam às suas necessidades de saúde. No contexto das PACID/PAS, os
usuários ainda não dispõem de nenhum instrumento tecnológico que os auxilie a monitorar o próprio progresso
ao longo das atividades físicas. Atualmente, os profissionais de saúde responsáveis utilizam fichas
impressas para registrar as informações dos participantes, o que aumenta o risco de perda de dados e não
envolve os usuários ativamente no processo de acompanhamento. A validação do aplicativo "Ativos na
Terceira Idade" busca justamente preencher essa lacuna, oferecendo uma ferramenta digital que integre
o monitoramento de saúde e facilite a comunicação entre usuários e profissionais de forma acessível e
eficiente, especialmente para um público que já utiliza regularmente smartphones para outras atividades.
Hoje, muitos Apps são desenvolvidos na área da saúde e apesar de não haver consenso sobre algumas tomadas de
decisões, como a quantidade de juízes ou de usuários e profissionais que responderão os instrumentos (SUS,
SAM e IVC), a validação é muito importante, pois se baseia em instrumentos consolidados com questões
referentes a usabilidade, material e visão de especialista ao que se propõe oferecer, permitindo identificar
falhas e se adequar ao público-alvo40,41.
Doak et al42,43, autores e
idealizadores do SAM consideram que para que o material seja considerado superior, ele deverá apresentar
valor de 70% a 100% em relação ao total de escores do instrumento42. Como apresentado nos resultados o valor do SAM foi de 85,9%, alcançando então
uma excelente avaliação. Esse resultado vai de encontro com estudo mostrado na literatura, no qual o
resultado da SAM foi de 83,5%, cujo objetivo foi o uso de App pelos profissionais do Núcleo de
Apoio à Saúde da Família (NASF), para fortalecer o vínculo da equipe com a rede de atenção e
consequentemente melhorar a assistência à saúde. O NASF também tem relação direta com o PACID/PAS e Atenção
Básica (AB), sendo por vezes os profissionais do NASF atuantes diretos nas academias. Isso permite dizer que
cada vez mais os programas de saúde vigentes aderem à tecnologia e ao uso dos Apps. Quando o SAM não se
apresenta avaliado (0 a 39%) significa que precisa haver melhoras no estilo da escrita, aparência e
motivação do material desenvolvido42,43.
O Índice de Validade de Conteúdo alcançou um valor satisfatório, comprovando que o material desenvolvido é
válido e adequado para uso nos serviços de saúde. A contribuição dos juízes foi essencial para ajustar e
aprimorar a tecnologia, uma vez que as sugestões desses especialistas foram fundamentais para melhorar o
material, agregando conhecimento e valor à sua versão final.
O IVC atingiu valor considerado excelente, 0,89, o que significa que o App está apto nesse quesito.
Além disso, os juízes trouxeram sugestões presentes nos resultados, que serão acatadas pelos desenvolvedores
para aperfeiçoar o dispositivo móvel. A contribuição dos juízes permite maior entendimento sobre a
necessidade de adequação e aprimoramento de tecnologia43.
Estudo realizado com mesmo público-alvo, mas com objetivo de o App ser voltado a idosos frágeis
apresentou IVC excelente, 1,0. Já outro App para utilização de profissionais do NASF e AB teve IVC
de ≥0,71, contribuindo para reforçar a importância de Apps validados e com embasamento científico para
estarem disponíveis aos idosos e ao Sistema Único de Saúde. A contribuição dos juízes permite maior
entendimento sobre a necessidade de adequação e aprimoramento de tecnologia43-45.
A contribuição do usuário na validação garante a sua visão quanto à funcionalidade, desempenho do sistema,
comportamento interativo e capacidade de assistência de um sistema que é interativo, tanto em
hardware quanto de software. A usabilidade é definida em o quanto o produto App
pode ser utilizado por usuários específicos (idosos e profissionais de saúde em nosso caso), para alcançar
as metas propostas, eficácia, eficiência e satisfação na sua circunstância de uso46.
Além de permitir que o usuário opine sobre dificuldades comuns apresentadas para eles no App, a validação
consegue focar nas necessidades colocadas com o objetivo de tornar o instrumento o mais aceitável ao seu
público. Há Apps de larga escala para idosos, mas que não possuem por vezes cunho científico. Um estudo
pontuou que há dificuldade de acesso e que 72% dos idosos da pesquisa apontaram que o motivo de não usar
internet é devido a não habilidade com computadores ou App muito complexos (apresentam
letras pequenas, direcionamentos difíceis, símbolos não entendíveis) - 39% também mencionaram insegurança
e/ou medo de perder a privacidade47.
A validação do App “Ativos na terceira idade” auxiliará os profissionais de saúde quanto ao
estímulo da adesão dos usuários, as informações essenciais para o acompanhamento de algumas variáveis
(circunferência da cintura, pressão arterial, glicemia, perfil lipídico, força muscular, capacidade
cardiorrespiratória e qualidade de vida), proporcionará aos usuários idosos um acompanhamento efetivo bem
como contará com informações diárias de saúde, lembretes e games que estimulará o uso e a prática
de atividade física, alimentação saudável e mudanças no estilo de vida em cidades do interior de Pernambuco.
Pode-se inferir que as conclusões e os achados deste estudo, bem como a validação do App
"Ativos na terceira idade", podem ser utilizados em outros cenários de estudo, não se limitando
apenas ao interior do estado de Pernambuco. As ferramentas tecnológicas desenvolvidas para melhorar a adesão
à prática de atividades físicas e monitoramento de saúde por idosos têm potencial de replicação em diversas
regiões e contextos, principalmente devido à crescente aceitação do uso de aplicativos móveis entre a
população idosa. Estudos futuros podem explorar a aplicabilidade do App em diferentes localidades e
populações para verificar sua eficácia em distintos contextos.
O uso do App "Ativos na terceira idade" para idosos e profissionais de saúde do PACID/PAS,
com base nos resultados da validação, atingiu parâmetros satisfatórios em relação ao que se propõe. Além
disso, a usabilidade, também objeto de estudo, demonstrou que o aplicativo é eficaz, eficiente e adequado
para o público-alvo, proporcionando uma experiência positiva tanto para os idosos quanto para os
profissionais de saúde. É perceptível que o uso de Apps está cada vez mais presente e acessível ao público
idoso, mas poucos possuem embasamento científico de qualidade e adequação de uso para essa faixa etária. A
validação é uma etapa essencial para mensurar fragilidades e necessidades de correção, tornando o aplicativo
cientificamente viável e adequado ao uso, assegurando sua eficácia e aceitação pelo público idoso e pelos
profissionais de saúde.
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