Caracterização física de agregados do solo submetido a 10 anos de aplicação de dejetos suínos
DOI:
https://doi.org/10.22267/rcia.193601.100Palavras-chave:
Agregados biogênicos, Agregados fisiogênicos, Cama sobreposta de suínos, Dejeto líquido de suínos, Índices de agregaçãoResumo
Aplicações sucessivas de dejetos suínos podem promover mudanças nos atributos físicos do solo, com ênfase nas vias de formação dos agregados solo. O objetivo deste trabalho foi separar e quantificar os agregados conforme sua via de formação e avaliar a estabilidade desses agregados em área com histórico de aplicações de dejeto líquido de suínos (DLS) e cama sobreposta de suínos (CSS), em sistema plantio direto (SPD). Após 10 anos do uso de dejetos suínos (DS) na sucessão aveia/milho sob SPD, coletaram-se amostras indeformadas de solo nas camadas de 0-5 e 5-10 cm, nos tratamentos sem DS (testemunha), com aplicação de DLS e CSS em doses equivalentes a uma e duas vezes a recomendação de N para o milho e a aveia (DLS1X, DLS2X, CSS1X e CSS2X, respectivamente). Os agregados foram separados conforme os seus padrões morfológicos e vias de formação em biogênicos e fisiogênicos. Em seguida, avaliaram-se o diâmetro médio ponderado (DMP) dos agregados e a distribuição dos agregados nas classes de diâmetro para macroagregados (8,00 > Ø ≥ 2,0mm), mesoagregados (2,0 > Ø ≥ 0,25mm) e microagregados (Ø < 0,25mm), em cada tipo de agregado. A adição de dejetos suínos aumentou a formação de agregados biogênicos. Na área testemunha prevalece a via de formação de agregados fisiogênicos. A aplicação de DLS não alterou o DMP e os macroagregados em relação à testemunha, enquanto a aplicação de CSS aumentou esses parâmetros quando comparada aos tratamentos DLS e Testemunha.