
Introdução: As estratégias ventilatórias e de oxigenoterapia utilizadas em recém-nascidos prematuros favorecem a ventilação e a oxigenação alveolar, influenciando nas alterações clínicas e hemodinâmicas do paciente. Objetivo: Determinar as estratégias ventilatórias e de oxigenoterapia utilizadas após a administração de surfactante pulmonar em recém-nascidos internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Hospital Universitário San Rafael de Tunja. Materiais e métodos: Estudo correlacional transversal retrospectivo, amostragem não probabilística por conveniência, 172 prontuários, análise univariada considerando medidas de tendência central e correlação com o método de Wilcoxon. Resultados: Predominou o sexo masculino, quase todos apresentaram deficiência de surfactante pulmonar com sobrevida. A idade gestacional e peso médio de 30 semanas e 1532 g. A maioria necessitou de ventilação mecânica invasiva e não invasiva, as estratégias de ventilação e oxigenação mais utilizadas foram ventilação com pressão positiva intermitente e cânula nasal convencional. Por fim, houve relação entre peso e idade gestacional com o tipo de surfactante pulmonar, estratégias ventilatórias e evolução clínica do recém-nascido. Conclusões: O peso ao nascer e a idade gestacional são indicadores significativos para determinar o tipo de surfactante pulmonar a ser administrado, as estratégias ventilatórias e de oxigenoterapia e a evolução clínica do paciente.